Em um mundo cada vez mais conectado e digital, o uso de cartões de crédito e débito se tornou parte essencial da rotina dos brasileiros. Embora ofereçam comodidade e facilidades, esses instrumentos financeiros também podem trazer riscos significativos se não forem escolhidos e solicitados com cautela.
No Brasil, o cartão de crédito é hoje o método de pagamento mais comum no país. Pesquisa recente revela que cerca de 70% dos brasileiros possuem três ou mais cartões de crédito, refletindo não apenas o crescimento do poder de compra, mas também a busca por diferentes benefícios e programas de fidelidade.
O comércio eletrônico brasileiro deve crescer 15% em 2025, impulsionado por ofertas promocionais e facilidades de parcelamento. Essa expansão inevitavelmente eleva o volume de transações com cartões, exigindo que consumidores e instituições estejam cada vez mais atentos à segurança.
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de fraudes em cartão de crédito: 49% dos entrevistados já sofreram ou conhecem alguém que tenha sido vítima de golpes relacionados. Dois em cada dez brasileiros relatam ter tido o cartão utilizado sem autorização, um dado que alerta para a importância de medidas preventivas.
Em 2024, as fraudes com cartões de crédito e débito recuaram 18% graças a investimentos em segurança, mas ainda representam quatro incidentes a cada 100 mil transações. Para efeito de comparação, o Pix, embora prático, registra 15 fraudes por 100 mil operações, segundo levantamento da Abecs.
O avanço das compras online, aliado ao desejo por mais comodidade, abriu portas para ataques virtuais sofisticados. A migração das fraudes do ambiente físico para o digital se acelerou após a adoção do chip, tornando o cartão mais seguro em papel, mas vulnerável em meio eletrônico.
Além disso, a desinformação contribui para o problema: 69% dos brasileiros subestimam os riscos de cadastrar dados de cartão em sites ou aplicativos de procedência duvidosa.
Optar por instituições reconhecidas é a principal barreira contra fraudes e golpes sofisticados. Bancos e fintechs regulamentados pelo Banco Central adotam diversos mecanismos de proteção ao consumidor.
Já instituições não confiáveis podem estar envolvidas em esquemas de phishing, clonagem e vazamento de dados. Nessas situações, o suporte costuma ser ineficiente ou inexistente, e taxas não transparentes podem ser cobradas sem aviso prévio.
Conhecer alternativas consolidadas auxilia na comparação de benefícios e na tomada de decisão consciente. Veja abaixo alguns exemplos:
As fraudes em cartões vêm diminuindo graças ao investimento em monitoramento inteligente e autenticação forte. Ferramentas de prevenção baseadas em inteligência artificial analisam padrões de comportamento e bloqueiam transações suspeitas antes mesmo de serem concluídas.
No entanto, os fraudadores também evoluem, criando novas técnicas para burlar sistemas de segurança. A digitalização, embora promova praticidade, torna o setor desafiador, elevando a necessidade de uma cultura de segurança em todas as camadas do mercado.
Mesmo com avanços tecnológicos e redução nas fraudes, o Brasil permanece entre os países com maior índice de golpes envolvendo cartões. O papel do consumidor é fundamental: escolher sempre cartões de instituições regulamentadas e adotar práticas de segurança fazem toda a diferença para proteger suas finanças.
Ao solicitar e utilizar cartões de crédito e débito com responsabilidade, você garante tranquilidade, benefícios reais e reduz drasticamente o risco de ser vítima de fraudes.
Referências