Em 2025, o cenário do mercado imobiliário brasileiro transborda potencial, movido pela urgência de repensar métodos e estruturas. O setor não busca mais apenas erguer prédios, mas criar empreendimentos que respeitam e coexistem com o meio ambiente.
Essa transformação é impelida pela necessidade imperativa no mercado imobiliário, em que investidores, incorporadoras e consumidores demandam soluções responsáveis e lucrativas.
O conceito de sustentabilidade deixou de ser um diferencial para se tornar um imperativo. Dados recentes da ABRAINC revelam que obras com certificações ambientais registram taxas de valorização e liquidez superiores aos projetos convencionais.
Em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a adoção de práticas verdes elevou o patamar dos empreendimentos residenciais e corporativos de médio e alto padrão. Estima-se que, em 2025, investimentos em projetos sustentáveis tenham crescido mais de 25% em relação ao ano anterior, refletindo o apetite por imóveis que entregam qualidade de vida e retorno financeiro.
Certificações como LEED, BREEAM, EDGE, AQUA e Fitwel ganharam relevância no mercado nacional, garantindo selos de qualidade e atraindo investidores preocupados com o impacto ambiental e social.
Empresas pioneiras, como a Setin Incorporadora, foram responsáveis por introduzir a ISO 14001 na América Latina, consolidando processos que se tornaram referência para toda a cadeia de produção.
Além das selagens, práticas concretas intensificam o compromisso ambiental:
O ESG deixou de ser um conceito acadêmico para tornar-se critério decisivo em financiamentos e na escolha de parceiros. A apresentação de relatórios detalhados, com métricas ambientais, sociais e de governança, elevou o grau de credibilidade das incorporadoras.
Isso criou um novo padrão de confiança, especialmente com a entrada de fundos "verdes" e investidores institucionais que monitoram o desempenho sustentável dos ativos.
Os ganhos tangíveis com investimentos verdes são expressivos. Estudos de 2025 apontam uma valorização de mercado entre 5% e 10% em empreendimentos certificados, comprovando que responsabilidade e lucratividade caminham lado a lado.
A redução de custos operacionais, especialmente em água e energia, preside as escolhas de moradores e empresas que buscam eficiência. A qualidade de vida, fruto do conforto térmico, acústico e de áreas de convivência integradas à natureza, reforça o apelo dos projetos sustentáveis.
Do ponto de vista social, vários empreendimentos incluem espaços comunitários, acessibilidade plena e estruturas de mobilidade sustentável, como bicicletários e proximidade a transporte público de massa.
A digitalização do setor acelera a adoção de conceitos verdes. Ferramentas imersivas substituem maquetes físicas, ampliando o alcance de projetos antes restritos a clientes presenciais.
Apesar dos avanços, alguns obstáculos ainda persistem. O custo inicial de materiais ecológicos, a escassez de mão de obra especializada e a necessidade de conscientização dos compradores apresentam desafios para a escalabilidade.
O setor aposta em parcerias com startups, universidades e clusters de inovação para acelerar pesquisas e treinar profissionais. Essa sinergia é vital para disseminar práticas e reduzir custos de produção.
Políticas públicas e programas de financiamento também têm papel fundamental, com linhas de crédito favorecidas para imóveis de alta eficiência energética e regulamentação alinhada às diretrizes de combate à crise climática.
Incorporadoras como a Setin comemoram sete anos de impacto positivo em projetos certificados, com premiações nacionais e reconhecimento internacional.
Em São Paulo, um empreendimento residencial net zero atraiu atenção por integrar cultivo de hortas urbanas e sistema de captação de água de chuva. No Rio de Janeiro, torres corporativas com fachada verde tornaram-se referência global.
Esses exemplos traduzem a transformação do valor imobiliário: não se trata mais apenas de metragem, mas de legado ambiental, social e econômico. O futuro do setor passa pela expansão dessas iniciativas, consolidando uma cultura em que o verde é sinal de inovação e prosperidade.
Referências