Em um cenário cada vez mais competitivo, compreender e dominar os custos das plataformas digitais tornou-se imperativo para empresas que desejam manter margens saudáveis e crescer de forma sustentável. Em 2025, as operações online exigem atenção constante aos números e às tendências do mercado brasileiro.
O Brasil consolida-se como um gigante do e-commerce, contabilizando mais de 108 milhões de compradores ativos e respondendo por 11,5% do varejo nacional. Em 2023, o setor registrou R$ 254,4 bilhões em 2023, refletindo a consolidação da confiança do consumidor em transações online.
Globalmente, projeta-se um crescimento de 55,3% até o final de 2025, com faturamento ultrapassando US$ 8 trilhões. No Brasil, a estimativa é de alta de 95% nas vendas, atingindo US$ 79 bilhões. Esses números revelam a robustez do mercado, mas também expõem a necessidade de um controle minucioso dos custos para não comprometer a rentabilidade.
Esse panorama revela oportunidades expressivas, mas também ressalta os desafios de manter custos sob rigorosa supervisão para não corroer lucros.
Os principais players financeiros do Brasil destinam cada vez mais recursos à transformação digital. Em 2025, o orçamento em tecnologia dos grandes bancos alcançará R$ 47,8 bilhões, representando um avanço de 13% em relação a 2024.
As áreas prioritárias incluem Inteligência Artificial, Analytics e Big Data, com aumento de 61% nas alocações, e migração para cloud, que cresceu 59% no último biênio. Além disso, soluções como Pix e Open Finance apresentam saltos de 48% e 65% nos investimentos respectivamente, demonstrando a demanda por serviços digitais seguros e ágeis.
Compreender cada componente gasto é fundamental para uma gestão eficaz. Os custos podem ser diretos ou indiretos e suas variações impactam diretamente a margem de lucro.
Adicionalmente, é essencial mapear custos indiretos ligados a pessoal, compliance, logística e suporte técnico.
Pequenas e médias empresas podem se beneficiar de modelos de cobrança simplificados, que utilizam percentuais fixos ou categorias de serviço. Isso facilita o controle orçamentário e reduz encargos administrativos.
Entre as práticas recomendadas estão:
Com essa abordagem, é possível minimizar desperdícios e realocar recursos para iniciativas de maior impacto.
Empresas que investem em alta dependência de marketplaces digitais podem reduzir custos ao migrar parte das vendas para canais próprios. Estruturar um e-commerce próprio implica em gastos iniciais, mas oferece controle completo sobre políticas comerciais e margens.
Além disso, explorar mídias sociais como canal de aquisição e relacionamento é uma estratégia de baixo custo e alto retorno. Com 144 milhões de usuários ativos no Brasil, plataformas como Instagram e TikTok permitem segmentações precisas e automação de campanhas.
Os maiores riscos envolvem custos ocultos, como taxas extras em promoções obrigatórias, chargebacks e exigências logísticas específicas. Sem um sistema de auditoria eficiente, esses valores podem passar despercebidos.
Há também aspectos legais e regulatórios, especialmente em relação a privacidade de dados e compliance em tecnologias como IoT e Big Data. A não conformidade pode gerar multas elevadas e prejuízo de reputação.
Para garantir que sua operação digital permaneça rentável, siga estas recomendações:
Ao adotar essas práticas, sua empresa estará preparada para enfrentar os desafios do mercado digital em 2025, mantendo a competitividade e assegurando lucros consistentes.
Referências