Em um cenário de taxas de juros elevadas e incertezas econômicas, escolher fundos com menores custos pode fazer toda a diferença para quem busca rentabilidade real consistente e preservação de patrimônio.
As taxas de administração e performance exercem impacto direto sobre o resultado líquido do investidor. Ao optar por fundos com cobrança reduzida, você evita que parte relevante do rendimento total seja consumida ao longo do tempo.
Com o efeito dos juros compostos, cada ponto percentual a mais de taxa pode resultar em perdas significativas na rentabilidade acumulada no longo prazo.
Com a taxa Selic em torno de 14,75% ao ano em 2025, fundos são considerados atraentes quando entregam dividend yields superiores a 15% ao ano. Muitos fundos imobiliários (FIIs) de baixo custo já competem com aplicações tradicionais de renda fixa e, em alguns casos, chegam a superá-las.
Entre as estratégias mais eficientes estão aquelas que misturam distribuição periódica de proventos e valorização das cotas, ampliando a exposição a diferentes segmentos do mercado.
Fundos que combinam baixas taxas e desempenho sólido atraem cada vez mais investidores. No primeiro trimestre de 2025, por exemplo, o FII Bluemacaw Logística (BLMG11) se destacou com valorização de 45,88%.
Além das distribuições periódicas, esses fundos negociados com desconto mostram potencial de valorização adicional, beneficiando quem os adquire abaixo do valor patrimonial.
O índice P/VP (Preço sobre Valor Patrimonial) é fundamental para avaliar se uma cota está barata ou cara. Valores entre 0 e 1 indicam que o fundo está negociado abaixo de seu patrimônio, aumentando a possibilidade de ganho de capital.
FIIs “baratos”, com cotas abaixo de R$ 10, atraem investidores iniciantes e permitem diversificação sem altos aportes, ampliando o acesso a diferentes segmentos do mercado.
Investir em FIIs de vários segmentos, todos com taxas baixas e cotas descontadas, equilibra risco e retorno. Fundos híbridos, logísticos, de shopping e de recebíveis apresentam diferentes perfis de vacância, liquidez e distribuição de proventos.
Para entender o impacto dos custos na rentabilidade, confira a comparação entre investimentos típicos no mercado:
Embora fundos com desconto e custos reduzidos representem oportunidades, é indispensável avaliar aspectos fundamentais antes de investir.
Reinvestir dividendos, manter aportes regulares e optar por gestão profissional ativa elevam o retorno ajustado ao risco. Por exemplo, um aporte de R$ 1.000 no FII RZTR11 há cinco anos, com reinvestimento de proventos, resultaria atualmente em cerca de R$ 1.421,10.
Essa consistência, aliada a custos reduzidos, reforça a importância de selecionar fundos verdadeiramente atrativos e bem geridos.
Para alcançar rentabilidade real sustentável, a escolha de fundos de baixo custo deve ser prioridade. Ao focar em taxas de administração menores, P/VP descontado e gestão profissional, você maximiza seus ganhos e minimiza riscos.
Em um mercado dinâmico como o brasileiro, a disciplina de selecionar fundos baratos e eficientes faz toda a diferença no seu planejamento financeiro de longo prazo.
Referências